Como ciclicamente sucede, o dia iniciou-se hoje no lugar onde vivo com uma invasão...
Uma invasão de "soldados" vestidos de verde, armados de corta-relva que parecem carros de combate em miniatura, aspersores de uma porcaria fétida qualquer que simulam na perfeição robots caça-minas, aspiradores de folhagem seca que parecem lança-chamas e por aí fora...
Um exército em força.
"An army of sorts"...
São os funcionários do "tratamento de relva" que a Câmara do lugar contratou em outsourcing a um espertalhão qualquer que viu a mina de ouro que pode ser, num país como o "nosso" com uma cultura ambiental no grau zero, aquela ideia de arregimentar meia-dúzia de infelizes, desempregados de longa duração, armá-los com um verdadeiro arsenal de geringonças multi-poluidoras e largá-los com as suas perigosas engenhocas no meio de uma comunidade indefesa, que os olhas com a indiferennça feliz que só os igorantes de carreira conseguem arvorar...
Uma coisa que gostava que me explicassem é como é possível que sejam as próprias entidades que deviam controlar, monitorizando-os e fiscalizando-os escrupulosamente, os níveis de poluição nas diversas áreas da vida urbana que patrocinem este inexplicável regabofe de contaminação---não falando já no desperdício de fundos públicos [são, de facto, nestes casos, os próprios munícipes que "compram" sem que seja quem for lhes pergunte se o desejam, a contaminação regular dos seus lugares de habitação] envolvido nesta alegre "brokage" de negociatas privadas que, sem dúvida, lisonjearemos dizendos que se revestem de uma inutilidade que assume, em casos como o que cito, foros de autêntica escandaleira senão verdadeiro crime ambiental.
[Imagem ilustrativa extraída com a devida vénia de comunidade-dot-bemsimples-dot-com]
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