Comovem-me, as papoilas! Mais ainda o gesto, que agradeço do fundo do coração e que retribuirei, assim que possa, com histórias de papoilas. :))) Um beijinho!
Venham elas, as "estórias"! E quanto ao gesto, Amiga Ezul, não tem nada que agradecer: agradecer, agradecemos-lhe, sim, a si e ao seu magnífico "Fluir da Terra" nós todos que fazemos do ambientalismo uma causa absolutamente essencial para a nossa sobrevivência colectiva, o empenho, o bom gosto e a exemplar lucidez que põe na defesa da nossa "casa comum"! Um beijinho cordialíssimo para si também!
Talvez comecem a rarear, talvez gritem uma saudade, mas sempre que dou com um campo de papoilas sinto que estou perante uma imagem preciosa e de uma beleza comovente. Frágeis mas da cor da vida, elas coloriam os campos de pão (as searas das redondezas), as brincadeiras dos meninos: saias vermelhas, cabeleiras de azeviche, a surpresa das pétalas brancas ou rosadas, cantilena… Eram a seiva primaveril, o coração da espiga na 5ª feira de Ascensão: luz e espaço, passeio, ranchos de gente, ritual e alegria – uma promessa de futuro! Pintavam os chapéus das ceifeiras, os risos das raparigas, o olhar que se enfeitava com coisas simples… Frágeis, quando colhidas, porque o belo não se prende… Um mar vermelho e forte, em liberdade! :)
Um Hamlet feminino e simiesco. O lado, a um tempo, animal, grosseiro e/ou feminino dos mitos. Todos o têm---ou não seriam mitos. É também uma leitura muito pessoal d' "A Boba", da Estela Guedes. Como eu [também] a 'vejo'...
"Giocatolo ou Carnival Day: colagem sobre papel"
"Hamlet-III: Todos Somos Hamlet"
"Hon Dansade En Somaren"
Um colagem asobre papel que redediquei a Olga Roriz por ocasião da apresentação da sua "Electra"
"À La Recherche D' Un Langage Commun"
O primeiro de um ciclo de Hamlets que tenciono aqui coleccionar e exibir"
Comovem-me, as papoilas! Mais ainda o gesto, que agradeço do fundo do coração e que retribuirei, assim que possa, com histórias de papoilas.
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Um beijinho!
Venham elas, as "estórias"!
ResponderEliminarE quanto ao gesto, Amiga Ezul, não tem nada que agradecer: agradecer, agradecemos-lhe, sim, a si e ao seu magnífico "Fluir da Terra" nós todos que fazemos do ambientalismo uma causa absolutamente essencial para a nossa sobrevivência colectiva, o empenho, o bom gosto e a exemplar lucidez que põe na defesa da nossa "casa comum"!
Um beijinho cordialíssimo para si também!
Talvez comecem a rarear, talvez gritem uma saudade, mas sempre que dou com um campo de papoilas sinto que estou perante uma imagem preciosa e de uma beleza comovente. Frágeis mas da cor da vida, elas coloriam os campos de pão (as searas das redondezas), as brincadeiras dos meninos: saias vermelhas, cabeleiras de azeviche, a surpresa das pétalas brancas ou rosadas, cantilena… Eram a seiva primaveril, o coração da espiga na 5ª feira de Ascensão: luz e espaço, passeio, ranchos de gente, ritual e alegria – uma promessa de futuro!
ResponderEliminarPintavam os chapéus das ceifeiras, os risos das raparigas, o olhar que se enfeitava com coisas simples…
Frágeis, quando colhidas, porque o belo não se prende…
Um mar vermelho e forte, em liberdade!
:)