Em termos gerais, o fado de Lisboa nunca me seduziu muito. No entanto, há vozes, músicas e poemas que é impossivel não sentir pela forma como nos tocam no mais fundo da alma. Confesso que sempre preferi o fado de Coimbra, e nem sei explicar porquê. A minha história de vida não passa por essa cidade, ao contrário de Lisboa, mas, mesmo assim, nunca deixo de me emocionar quando o oiço. E depois, vozes como as de Zeca Afonso e de Adriano só contribuem para intensificar o hipnotismo que tal género provoca em mim. Ah, mas o fado de Lisboa, certo fado esse também se entranha cá dentro, uma voz que soa em Alfama, uma voz que canta o Tejo ou as gaivotas, uma voz que diz a saudade...
Ezul: tem de ouvir, da música de Coimbra, o Luiz Gois! O "Poema Para Quem Sonha" ou o "É Preciso Acreditar", que foram sinais de esperança e de digna revolta durante a ditadura e são, em qualquer tempo, gritos musicais extraordinários merecem, nesse contexto cultural e musical, um lugar a meu ver junto do que o próprio Zeca ou "algum Adriano" ocupam. Um grande beijinho de reconhecimento pela visita e pelas suas sempre bem vindas memórias e reflexões! Isto não seria o mesmo espaço de solidariedade, estima e afectuosa cumplicidade sem elas...
Um Hamlet feminino e simiesco. O lado, a um tempo, animal, grosseiro e/ou feminino dos mitos. Todos o têm---ou não seriam mitos. É também uma leitura muito pessoal d' "A Boba", da Estela Guedes. Como eu [também] a 'vejo'...
"Giocatolo ou Carnival Day: colagem sobre papel"
"Hamlet-III: Todos Somos Hamlet"
"Hon Dansade En Somaren"
Um colagem asobre papel que redediquei a Olga Roriz por ocasião da apresentação da sua "Electra"
"À La Recherche D' Un Langage Commun"
O primeiro de um ciclo de Hamlets que tenciono aqui coleccionar e exibir"
Ouvir! Ouvir e sentir!
ResponderEliminar:)
Ezul! Que bom saber que andou por aqui! Partilhamos este gosto também?...
ResponderEliminarEm termos gerais, o fado de Lisboa nunca me seduziu muito. No entanto, há vozes, músicas e poemas que é impossivel não sentir pela forma como nos tocam no mais fundo da alma.
ResponderEliminarConfesso que sempre preferi o fado de Coimbra, e nem sei explicar porquê. A minha história de vida não passa por essa cidade, ao contrário de Lisboa, mas, mesmo assim, nunca deixo de me emocionar quando o oiço. E depois, vozes como as de Zeca Afonso e de Adriano só contribuem para intensificar o hipnotismo que tal género provoca em mim.
Ah, mas o fado de Lisboa, certo fado esse também se entranha cá dentro, uma voz que soa em Alfama, uma voz que canta o Tejo ou as gaivotas, uma voz que diz a saudade...
Ezul: tem de ouvir, da música de Coimbra, o Luiz Gois! O "Poema Para Quem Sonha" ou o "É Preciso Acreditar", que foram sinais de esperança e de digna revolta durante a ditadura e são, em qualquer tempo, gritos musicais extraordinários merecem, nesse contexto cultural e musical, um lugar a meu ver junto do que o próprio Zeca ou "algum Adriano" ocupam.
ResponderEliminarUm grande beijinho de reconhecimento pela visita e pelas suas sempre bem vindas memórias e reflexões!
Isto não seria o mesmo espaço de solidariedade, estima e afectuosa cumplicidade sem elas...