domingo, 16 de maio de 2010

Maria da Fé - Até que a voz me doa

Este é outro dos "tais", dos que nunca morrem, dos que arrepiam!...

Senão, oiçam! Oiçam e depois digam-me...

4 comentários:

  1. Ezul! Que bom saber que andou por aqui! Partilhamos este gosto também?...

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  2. Em termos gerais, o fado de Lisboa nunca me seduziu muito. No entanto, há vozes, músicas e poemas que é impossivel não sentir pela forma como nos tocam no mais fundo da alma.
    Confesso que sempre preferi o fado de Coimbra, e nem sei explicar porquê. A minha história de vida não passa por essa cidade, ao contrário de Lisboa, mas, mesmo assim, nunca deixo de me emocionar quando o oiço. E depois, vozes como as de Zeca Afonso e de Adriano só contribuem para intensificar o hipnotismo que tal género provoca em mim.
    Ah, mas o fado de Lisboa, certo fado esse também se entranha cá dentro, uma voz que soa em Alfama, uma voz que canta o Tejo ou as gaivotas, uma voz que diz a saudade...

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  3. Ezul: tem de ouvir, da música de Coimbra, o Luiz Gois! O "Poema Para Quem Sonha" ou o "É Preciso Acreditar", que foram sinais de esperança e de digna revolta durante a ditadura e são, em qualquer tempo, gritos musicais extraordinários merecem, nesse contexto cultural e musical, um lugar a meu ver junto do que o próprio Zeca ou "algum Adriano" ocupam.
    Um grande beijinho de reconhecimento pela visita e pelas suas sempre bem vindas memórias e reflexões!
    Isto não seria o mesmo espaço de solidariedade, estima e afectuosa cumplicidade sem elas...

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