Alguém escreveu, um dia, no Tube que começou por rir de Nelson mas que, muito em breve, deu por si a engolir um a um os risos, definitivamente convertido...
Um pouco como Gaudì na "escultura de edifícios", Dostoievski na de narrativas ou Godard na de filmes, Nelson e a sua música situam-se, como diria Nietzsche, à sua própria escala... pop, "para além desse bem e desse mal" simples e imediatamente estéticos pelos quais aferimos aquilo que, por ser-nos familiar, acaba por não nos interpelar num certo sentido mais profundo, a esse nível mental e crítico---poderei, no caso do intérprete deste "You're Always on my Mind" dizer... ontológico onde exactamente se formam os nossos mais comuns conceitos e/ou conceituações.
Tal como implicitamente reconhece o "tuber" que atrás cito, é um caso paradigmático de, "primeiro estranhar-se para, em seguida, se entranhar"...
Profundamente...
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