sábado, 27 de março de 2010

"Conselhos aos «naughtópicos»"


Republico aqui dois textos introdutórios de apresentação do "Projecto alternativo Naughtopy", recentemente iniciado.

Do mesmo se pretende que seja uma espécie de cruzamento repessoalizado de algum Luiz Pacheco com [muito!] Mário Henriques-Leiria e uns fuminhos de O' Neill, para "dar gosto".

Se Deus quiser, será isso; se Ele não quiser, será outra coisa coisa qualquer que me der na veneta---se, entretanto, não morrer.

E, também, se morrer, alguma coisa se há-de arranjar que nisto de coisas sem solução parece-me que tirando os concertos do Carreira, o ar imbecil e pomposo do Passos Coelho e o inato talento de vigarista do "outro", só a Vida continua a não a ter.
E pronto!

Posto isto, cá vai, então, o cartão-de-vista do "meu mais novo", um «rapazinho textual» [e «virtual»] que dá agora, para gáudio do pai babado [que continua a fazer filhos destes como as galinhas fazem ovos e o "pê-ésse" faz m.] os primeiros passos.

1. "Este vai ser um blog centralmente focado na reflexão sobre diversos aspectos da realidade circundante entre os quais a questão verdadeiramente fundamental da saúde nas suas várias formas.
Por isso, nada melhor do que começar com a minha própria receita para a saúde perfeita que é:
Pouca carne, inteligência nem vê-la e muito ioga moral.
É limpinho!
Ah! E convicções, só uma colher de chá ao pequeno almoço!
Experimentem e vão ver que se dão bem!"

2. Os «naughtópicos» não praticam o desporto sem grandes reservas e precauções de toda a ordem: "sport", como dizia outrora uma canção célebre a propósito desse outro autêntico perigo público para a saúde que é a liberdade nas suas diversas formas, "is a word I rarely use without thinking"...
Seja como for, há actividades desportivas que, se praticadas com moderação e critério, podem ser realizadas com evidentes vantagem para a saúde «naughtópica».
Por exemplo, no meu caso os desportos que pratico [e sempre me dei bem com eles, devo dizer...] são burrice em comprimento, estupidez em altura e, uma vez por outra, o existencialismo radical também chamado triatlo existencial, ou seja, niilismo de interior, cepticismo-leninismo e auto-flagelação tântrica.
Um programa completo que, se realizado como deve ser, poderá em muito prolongar a vida dos «naughtópicos» em pelo menos [e isto é definitivamente fazer as contas muito por baixo!] o melhor de zero anos!
Quem é amigo, quem é?...


[Na imagem: "Die Unruhige Gäste", colagem sobre papel de Carlos Machado Acabado]

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