Que saudades da minha cidade. Dos seus cheiros, das suas colinas, do rio que nos envolve. Da sé, da feira da ladra, do rossio... Podia continuar e continuar, mas o que mais sinto falta é do fado. Do fado do povo cantado nas colectividades de bairro,, nas sextas-feiras à noite, Que saudades do meu tempo de menina em que a noite de Sto. António, era a noite de todas as noites!
E vista da ponte quando se regressa, oh, Ava?... A gente chega ao cimo daquela subida enorme que atinge o cume na própria ponte e, de repente, dá com aquela sinfonia esplendorosa de brancos e azuis e dá-lhe imediatamente vontade de morrer logo ali porque o que quer que seja que venha depois já não vale a pena: a verdade das paisagens está toda ali. É uma coisa irrepetível e sempre repetida!... Adoro aquilo!
Um Hamlet feminino e simiesco. O lado, a um tempo, animal, grosseiro e/ou feminino dos mitos. Todos o têm---ou não seriam mitos. É também uma leitura muito pessoal d' "A Boba", da Estela Guedes. Como eu [também] a 'vejo'...
"Giocatolo ou Carnival Day: colagem sobre papel"
"Hamlet-III: Todos Somos Hamlet"
"Hon Dansade En Somaren"
Um colagem asobre papel que redediquei a Olga Roriz por ocasião da apresentação da sua "Electra"
"À La Recherche D' Un Langage Commun"
O primeiro de um ciclo de Hamlets que tenciono aqui coleccionar e exibir"
Que saudades da minha cidade. Dos seus cheiros, das suas colinas, do rio que nos envolve. Da sé, da feira da ladra, do rossio... Podia continuar e continuar, mas o que mais sinto falta é do fado. Do fado do povo cantado nas colectividades de bairro,, nas sextas-feiras à noite, Que saudades do meu tempo de menina em que a noite de Sto. António, era a noite de todas as noites!
ResponderEliminarUm beijo com cheiro a planície em flor, Ava.
E vista da ponte quando se regressa, oh, Ava?...
ResponderEliminarA gente chega ao cimo daquela subida enorme que atinge o cume na própria ponte e, de repente, dá com aquela sinfonia esplendorosa de brancos e azuis e dá-lhe imediatamente vontade de morrer logo ali porque o que quer que seja que venha depois já não vale a pena: a verdade das paisagens está toda ali.
É uma coisa irrepetível e sempre repetida!...
Adoro aquilo!