Discretamente, como ainda não há muito aconteceu com Jennifer Jones, esta solidíssima e belíssima actriz inglesa que se estreou no cinema em 1944 e chegou a ser eleita a mais popular estrela do cinema britânico faleceu em Janeiro deste ano, no dia 22, de cancro.
De uma beleza serena e clássica, foi uma excelente actriz com uma vida não isenta de sobressaltos de que não vale agora a pena falar.
Foi casada com Stewart Granger e, mais tarde, com o realizador Richard Brooks que a dirigiria em "Elmer Gantry".
Fez parte do elenco de filmes de referência no cinema como "Great Expectations" David Lean, em 1946 [protagonizaria, aliás, segundo a informação de que disponho, uma segunda versão para a televisão em 1989, dirigida por Kevin Connor onde desempenhou, desta feita, na obra de Dickens, o papel de Miss Havisham]; "Hamlet" [1948] de e com Laurence Olivier e Anthony Quayle; "Black Narcissus", da dupla Emeric Pressburger/Micheal Powell; "The Robe/A Túnica" de 1953, dirigido por Henry Koster com quem voltaria a trabalhar, no ano seguinte, em "Desiré", onde contracenava com Marlon Brando; "Guys and Dolls" de Joseph L. Mankiewicz [1955] de novo com Brando e Frank Sinatra no elenco de um filme onde, além de representar, também cantava; o já referido Elmer Gantry" [1960] adaptado do romance homónimo de Sinclair Lewis com Burt Lencaster que, pelo seu papel no filme, ganharia o Óscar de Melhor Actor ou ainda "Spartacus", também de 1960 dirigido por Stanley Kubrick.
O seu derradeiro papel no cinema foi no filme "Shadows in the Sun" de 2008.
Apesar da imagem discreta deixa na História do Cinema uma marca perfeitamente reconhecível.
Não sabia que Jean Simmons tinha falecido. Não conheci bem o trabalho dela e acho que único filme que vi foi a Túnica.
ResponderEliminarMas se o seu derradeiro papel foi o "Shadows in the Sun" de 2008, vou certamente ver.
um beijo Ava.
Força! Mas aí vai vê-la já muito diferente do que era na altura d' "A Túnica", ján muito desgastada pela doença e pelas consequências do alcoolismo dfe que chegou a sofrer.
ResponderEliminarMorreu com cancro pulmonar.
Diga, depois, o que achou.
Para quem a "conheceu" em plena juventuude, é muito triste vê-la assim, em todo o caso!
A Túnica foi o primeiro filme de "adultos" que vi. Fiquei fascinada... e nunca mais esqueci o ar tão sereno desta senhora!
ResponderEliminarFoi também uma das minhas "paixões" cinéfilas, embora [como ela própria] mais serena e discreta do que as outras [pela Deborah Kerr, pela Scilla Gabel, pela Pier Angeli, eu sei lá!]
ResponderEliminarDe qualquer modo, quando uma destas referências nossas morre, é um pouco de nós que vai também com elas, não é?...
O mundo fica um bocadinho mais nu de pontos de orientação e referência e nós proporcionalmente mais confusos e mais perdidos nele...
Morrer é terrível, nãso há dúvida por muito que a gente finja acreditar que é natural: racionmalmente, com certeza mas... do 'outro' ponto de vista, meu Deus!...