Em tempos, passámos no extinto "Cine-clube na Biblioteca" de Montemor, o "Quem És Tu?" de João Botelho, uma releitura muito estimulante, sem dúvida, do "Frei Luís de Sousa" de Garrett.
No debate intervieram a Maria Estela Guedes [autora d' "A Boba", que tinha, na altura o projecto de escrever sobre a figura de D. Sebastião] e o Armando Nascimento Rosa, autor de "O Eunuco de Inês de Castro".
Do filme propriamente dito, elaborou-se um "Programa" com texto e capa meus.
Do primeiro, constava a imagem que junto e que pretendia reunir num único momento visual um conjunto de possíveis marcas ou ecos quer visuais, quer sémicos que atravessam todo o filme o filme assim como as respectivas desconstruções [com recurso a Bacon] tentando, desse modo, sugerir as dualidades realidade/imaginário, vida/ morte, ser/nada que estão na [in?] essência do mitário sebastiânico, presença particularnente marcante, como é sabido, no filme de Botelho.
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